As dez maiores descobertas da medicina

-------------------------------------------------
FRIEDMAN, Meyer & FRIEDLAND, Gerald W. As dez maiores descobertas da medicina. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. Capítulo 3: p. 63-101.

Aluna: Daniela Aires Cardoso
Turma: A Matrícula: 10/0009531

Antony von Leeuwenhoek, um pouco letrado dono de armarinho que não conhecia outra língua além do holandês natal, era muito respeitado entre os cidadãos de Delft, mesmo que não tivesse tão boa formação. Através dos microscópios que ele mesmo fabricava, examinava objetos incomuns, como o cristalino de uma baleia, seu próprio esperma e o estrume de seu cavalo.
Leeuwenhoek enviava cartas científicas para a Sociedade Real, e especialmente a Carta 18 lhe atribuiu imortalidade. Ela aborda a descoberta de “pequenas criaturas” na água da chuva, o que foi o pontapé inicial para o desenvolvimento da bacteriologia.
Louis Pasteur, através do intuitivo estudo dos cristais do ácido tartárico, fez uma contribuição muito importante para o surgimento da estereoquímica. Foi em 1857 que Pasteur passou a analisar no mundo de seres minúsculos de Leeuwenhoek. Através de suas análises, Pasteur descobriu a vacina antiantraz, a pasteurização e a vacina contra a raiva, além de outros numerosos estudos.
Outro cientista muito importante foi Robert Koch, que, mesmo criticando os métodos de Pasteur, utilizou outros muito parecidos para realizar os estudos que lhe renderam o prêmio Nobel em 1905: a descoberta do bacilo tubérculo. Com esse avanço na pesquisa acerca da tuberculose, era esperado que ele encontrasse a cura para tal doença. Foi quando ele cometeu um erro muito grave: na intenção de encontrar uma droga eficaz no tratamento da tuberculose, matou centenas de pacientes.
Koch se casou com uma moça muito mais jovem que ele, Hedwig Freiburg, meses após se separar de sua primeira esposa. Depois de apresentar sintomas de doença coronária, sofreu um infarto no miocárdio, tendo uma cerimônia fúnebre de apenas seis minutos.
As