AS CONTRIBUI ES DA TEORIA DE VERGNAUD PARA AS PESQUISAS SOBRE O RACIOC NIO COMBINAT RIO EM ANAIS DE EVENTOS CIENT FICOS
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AS CONTRIBUIÇÕES DA TEORIA DE VERGNAUD PARA AS PESQUISAS SOBRE O RACIOCÍNIO COMBINATÓRIO EM ANAIS DE EVENTOS CIENTÍFICOS Psicologia e Educação Matemática – GT 05
MONALISA CARDOSO SILVA
Universidade Federal de Pernambuco monalisacardoso08@yahoo.com.br ITATIANE BORGES LIMA
Universidade Federal de Pernambuco itatianiborges@hotmail.com RESUMO
O presente trabalho apresenta e discute as contribuições da Teoria de Vergnaud em estudos recentes que se referem ao desenvolvimento do raciocínio combinatório nos diferentes níveis de escolarização. Através de uma pesquisa bibliográfica em anais de eventos científicos, nacionais e internacionais ocorridos no Brasil nos anos de 2009 a 2013, buscou-se analisar como a teoria de Vergnaud fundamenta artigos científicos publicados sobre o raciocínio combinatório. Observa-se uma grande influência da teoria dos campos conceituais desenvolvida pelo teórico, no qual prevalece a defesa de que a construção do conceito da Combinatória leva um longo período para se desenvolver, devendo assim ser trabalhado desde cedo e levando-se em consideração o tripé– significados, invariantes e representações simbólicas – para a construção e desenvolvimento do raciocínio combinatório.
Palavras- chaves: Raciocínio Combinatório, Vergnaud, Eventos Científicos.
1. Introdução
Segundo Vergnaud (1986), a formação de conhecimentos deve ocorrer com base numa concepção interativa, no qual o saber na sua forma prática e teórica se constrói no momento em que nos deparamos com problemas a resolver. Ele defende que os conceitos são desenvolvidos inseridos em campos conceituais, isto é, em uma ampla interação entre um conjunto de conceitos e um conjunto de situações que são utilizados tais conceitos. Desta forma o autor diz que “um campo conceitual pode ser definido como um conjunto de situações a cujo domínio requer uma variedade de conceitos, procedimentos e representações simbólicas em estreita conexão” (VERGNAUD, 1986, p. 84).
O raciocínio combinatório é