As brumas de avalon

O mundo precisa de mais heróis ou ainda o mundo precisa de pessoas com uma visão mais humana, isso vive sendo espalhado aos 4 cantos da Terra por aqueles que acreditam que no poder de modificação que o homem tem sobre o meio em que vive. E pra comprovar esta teoria, heróis do passado são exaltados ao ponto de tornarem-se verdadeiras lendas. Rei Arthur é uma destas figuras, não há um registro concreto e irrefutável de que ele tenha de fato existido, ele vive e sobrevive no imaginário do povo, que frente à falta de esperanças, falta de perspectiva de vida, se apegam a histórias e estórias como alento. A visão amplamente difundida de Arthur é a de um rei que ascendeu ao trono após ter extraído de uma rocha a lendária espada Excalibur, onde segundo a lenda, o responsável por essa façanha seria coroado rei da região hoje conhecida como Grã-Bretanha e conduziria seu povo a grandes vitórias, uma visão romântica que serve para vender livros e servir como tema de muitos filmes.
Em se tratando de guerras, em sua faceta mais cruel, ou seja, as lutas armadas, os nomes mais lembrados por façanhas são heróis e vilões masculinos, porém um dito popular serve como reflexão, um verso simples, porém por vezes verdadeiro “por trás de um grande homem, existe uma grande mulher”. Arthur, segundo consta a lenda, teria sido um grande senhor da guerra e ao mesmo tempo dotado de um sentimento humanista muito grande, por isso era tão idolatrado pelo seu povo, em “As Brumas de Avalon” adaptação cinematográfica da obra literária homônima da escritora Marion Zimmer Bradley, é apresentado uma versão, sobre a vida na corte de Camelot e o papel preponderante da figura feminina na vida do Rei Arthur. O filme trata em sua essência de um assunto que acompanha o homem desde os primórdios, o papel da mulher na sociedade e os conflitos destas personagens que como gostam de exaltar as mais entusiastas, sofrem sempre em “dobro”, uma vez que sofrem por elas, pelos filhos, maridos, pais e irmãos.
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