Arvores, Arbustos e Ervas

BIO 015 – Anatomia e Organografia Vegetal
Profa. Dra. Luciene Cristina Lima e Lima
Estudo Dirigido: Forma de crescimento

ÁRVORES, ARBUSTOS E ERVAS
Metcalfe, C. R. & Calk, L. 1979. Anatomy of the Dicotyledons – I. 2ed. Oxford: Clarendon Press. P. 14.

Embora a distinção entre árvores, arbustos e ervas é bem compreendido em um sentido popular, as diferenças entre estas categorias tornam-se menos evidente quando a morfologia das plantas é feita cuidadosamente em consideração. De um modo geral as árvores são muito maiores do que os arbustos, mas ambos os grupos compartilham o caráter comum de ser lenhosa. Lenhosidade, no entanto, é um personagem que é difícil de definir. Depende, em parte, atividade cambial sendo suficientemente prolongado para produzir xilema secundário suficiente para justificar a classificação das plantas em causa, como árvores ou arbustos. No entanto, se, por exemplo, um Baobá é comparado com uma cinza bem crescida do Baobá com o seu tronco engrossado grotescamente destaca-se, em contraste nítido com o tronco mais imponente das cinzas. A definição precisa de uma erva é ainda mais evasivo. De um modo geral, pode ser tomado como significando uma planta que não é lenhoso. Por alguns, uma erva é encarado como uma planta que não tem partes persistentes acima do nível do solo, mas isso não é satisfatória, porque não tomar ervas perenes em conta. Além disso, existem algumas plantas que são referidos como ervas lenhosas.
Raunkiaer (1934) perceber que os termos mais populares de ervas, arbustos e árvores não têm quaisquer significados precisos, apresentou uma classificação para as formas de crescimento de angiospermas de uma forma mais lógica. Classificação de Raunkiaer repousa sobre as diferenças na duração da vida dos brotos e na posição em relação ao nível do solo das gemas de repouso e seu modo de proteção. Ele reconheceu cinco formas básicas de crescimento. Estes são: fanerófitas em que os botões de repouso estão bem acima da superfície do