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FOUCAULT, Michael. Vigiar e Punir: História da Violência nas Prisões. 29º ed. Petrópolis, RJ. Tradução, RAMALHETE, Raquel. Editora: VOZES, 2004. P. 30 A 60.
Do original em francês: Surveiller et Punir.

NOÇÕES SOBRE FOUCAULT.
Segundo o texto de FERRARI, Márcio. “Michel Foucault nasceu em 1926 em Poitiers, no sul da França, numa rica família de médicos. Aos 20 anos foi estudar psicologia e filosofia na École Normale Superieure, em Paris, período de uma passagem relâmpago pelo Partido Comunista. Obteve o diploma em psicopatologia em 1952, passando a lecionar na Universidade de Lille. Dois anos depois, publicou o primeiro livro, Doença Mental e Personalidade. Em 1961, defendeu na Universidade Sorbonne a tese que deu origem ao livro A História da Loucura. Entre 1963 e 1977, integrou o conselho editorial da revista Critique. Em meados dos anos 1960, sua obra começou a repercutir fora dos círculos acadêmicos. Lecionou entre 1968 e 1969 na Universidade de Vincennes e em seguida assumiu a cadeira de História dos Sistemas de Pensamento no Collège de France, alternando intensas pesquisas com longos períodos no exterior. A partir dos anos 1970, militou no Grupo de Informações sobre Prisões. Entre suas principais obras estão, História da Sexualidade e Vigiar e Punir. Foucault morreu de aids, em 1984.”

INTRODUÇÃO
O livro Vigiar e punir: História da violências na Prisão; foi dividido em quatro partes: Suplício, capítulo I e II do qual abordaremos nesse fichamento; Punição, Disciplina, e Prisão. Michael Foucault traz um profundo estudo dos tipos de suplícios e como os condenados eram expostos à humilhação pública, de maneira severa, e como as autoridades da época praticavam atrocidades em nome do estabelecimento da “ordem”. Sua pesquisa leva a sociedade a repensar as formas de penalizar um crime, mostrando como eram tratados os “criminosos”, em um cenário de tortura, carnificina e morte. Um verdadeiro show de tortura-espetáculo, como afirma o autor. Antes, precisaremos