ARTIGOjulio

AS DOENÇAS CARDIOVASCULARES NO AVC isquémico agudo na região de Tâmega e Sousa
Autores: Pinto,júlio

RESUMO DO ARTIGO
O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é a doença cerebrovascular que abrange todas as situações patológicas cerebrais originadas em disfunções no fornecimento de sangue [2]. O acidente vascular cerebral (acrónimo AVC) protagoniza a principal causa de morte em Portugal, bem acima dos restantes países europeus e, desta forma, representa também um grave problema na área da saúde pública e da medicina [2] principalmente no quadro de conjuntura económica atual. No seguimento do meu plano Doutoral em saúde publica pretendo com este artigo, fazer uma análise da região do Vale do Sousa correlacionando os problemas cardiovasculares com a ocorrência de AVCs e o seu despiste por neuroimagem ao nível da TC (Tomografia computorizada), fornecendo informações essenciais que permitem agilizar a tomada da decisão clínica, no que diz respeito ao tratamento e melhoria dos resultados terapêuticos em doentes com AVC agudo[3] e são apenas estes que irão ser abordados neste artigo. Por exemplo a Fibrilação Auricular (FA) é a arritmia cardíaca mais frequentemente encontrada na prática clínica, que aumenta o risco de formação de trombos intracardíacos e consequentemente, de episódios tromboembólicos (tabela 1), embora seja a hipertensão sem duvida o principal fator de risco na predisposição para AVC. Os efeitos cardiovasculares relacionados com a FA aumentam 5 vezes o risco de AVC e aumentam 2 vezes a mortalidade por AVC. A FA é responsável por 15%-20% de todos os AVC sendo a principal causa de AVC embólico (tabela 1). Sem tratamento preventivo, a cada ano cerca de 1 em cada 20 pacientes com FA terá um AVC.
Introdução e objetivo
Os acidentes vasculares cerebrais (AVCs) são um importante fator de mortalidade / morbidade e incapacidade, que é maior do que em outros países da europa de West, tornando-se no nosso país um problema muito sério na área da Saúde Pública. A razão