Artigo
Ana Luiza Vilela BorgesI; Lúcia Yasuko Izumi NichiataI; Néia SchorII
IProfessor Doutor da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo, e-mail: alvilela@usp.br, izumi@usp.br
IIProfessor Titular da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, e-mail: neschor@usp.br
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RESUMO
Com o objetivo de identificar com quem adolescentes compartilhavam informações e diálogos sobre sexualidade, foram entrevistados, em 2002, 383 adolescentes de 15 a 19 anos de idade, matriculados em uma unidade de saúde da família da zona leste do município de São Paulo. Os amigos foram apontados como os indivíduos com quem os adolescentes mais freqüentemente conversavam sobre sexo. Apesar disso, os pares foram perdendo prioridade no tocante ao esclarecimento de dúvidas de acordo com a "complexidade" do assunto a ser abordado, sendo mais citados os professores e profissionais de saúde quando as dúvidas diziam respeito à prevenção de DST/aids. Os pais foram referidos por aproximadamente 20% dos adolescentes como fonte de esclarecimento de dúvidas, independentemente do assunto abordado. Assim, todos esses sujeitos, ao serem interlocutores no diálogo com adolescentes sobre sexo, gravidez e DST/aids necessitam ser agregados como partícipes das ações de promoção da saúde sexual e reprodutiva de adolescentes.
Descritores: saúde do adolescente; educação sexual; promoção da saúde; enfermagem
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ABSTRACT
This study aimed to assess whom adolescents shared information and dialogues about sexuality with. Therefore, 383 fifteen to