Artigo P S II

O capitalismo é dominante a tanto tempo que chegamos a considerá-lo somo sendo algo comum, o que força a economia de mercado a ser competitiva em todos os sentidos, são muito candidatos se canibalizando entre si por uma vaga de emprego, de vestibular e assim por diante. Quando se tem poder aquisitivo suficiente a competição passa a ser uma coisa boa por que de um lado temos várias opções que satisfaçam nossas necessidades ao menor preço possível, entretanto quando este poder aquisitivo é baixo a população pobre se vê obrigada a gastar o pouco ou quase nada que tem no menos que essencial a sua sobrevivência.
A competição na economia precisa ser duramente criticada por que ela vangloria apenas os vencedores enquanto que aos perdedores é oferecido um lugar na penumbra, é necessário que se pergunte o que acontece com as empresas que quebram, ou para onde sua mão de obra vai, ou se vai conseguir encontrar um novo emprego em breve? Essas são algumas das facetas do capitalismo que são veladas lindamente sob a ótica da sobrevivência do mais forte.
Na verdade o capitalismo está criando um abismo crescente onde vencedores cada vez mais acumulam mais capital, glória e vantagens e perdedores dívidas, e significado de derrota. Para que tivéssemos uma mudança nesse patamar onde filhos e netos são bonificadas ou prejudicadas de acordo com o sucesso ou fracasso das gerações anteriores, seria necessário que a economia fosse solidária e não extremamente competitiva como o é hoje.
Nessa economia todos colaborariam entre si ao invés de competir ferozmente, tomemos como exemplo o nosso corpo, se cada órgão não trabalhar em conjunto para atender as necessidades do corpo como um todo algo vai parar de funcionar e isso poderá levar a morte do individuo, na economia solidária funcionaria basicamente assim, cada um participaria com o seu melhor que junto ao melhor de outro se somariam para produzir algo onde todos ganhassem de forma igualitária. A chave de sucesso para este tipo de