Artigo de Ecologia

UFFS – Universidade Federal da Fronteira Sul
Curso de Engenharia Ambiental e Energias Renováveis
Acadêmicas: Ana Claudia Maccari, Angela Alves dos Santos, Juliana Gracietti de Oliveira,
Luana Taize Mello e Sirlei Salete Sulenta

Um rio é uma corrente natural de água que flui com continuidade. Possui um caudal considerável e desemboca no mar, num lago ou noutro rio, e em tal caso denomina-se afluente.
Os rios ou cursos fluviais são um dos mais importantes recursos para a sobrevivência da humanidade. Eles vêm sofrendo alterações antrópicas como o assoreamento, que faz o rio ficar cada vez mais raso, e a erosão causada pela derrubada das matas ciliares. Estas funcionam como um filtro natural para eventuais resíduos de produtos químicos, fertilizantes e agrotóxicos, e o próprio processo erosivo.
Além disso, as matas ciliares também são longos corredores de vegetação, que contribuem para a manutenção da biodiversidade e o equilíbrio dos ecossistemas.
A degradação ambiental não é recente, nem tão pouco teve início com a revolução industrial. Mas foi apenas a partir do início do século passado, que esse processo tornou-se mais intenso e, dessa forma, motivo de preocupação.
A natureza se estabelece através de um equilíbrio, e as ações irresponsáveis e indiscriminadas do homem, tendem a romper esse equilíbrio, devido ao excesso de elementos exógenos que são introduzidos nos meio naturais.
A matéria orgânica é um elemento fundamental à vida dos rios, lagos e oceanos, ao passo que é alimento para peixes, fungos e bactérias decompositoras. Entretanto seu excesso na água é consumido somente pelas bactérias, provocando um aumento de algas. Isso pode levar a uma desoxigenação da água, provocando a morte e consequente decomposição de muitos organismos, diminuindo a qualidade da água e eventualmente a alteração profunda do ecossistema.
O esgoto é uma fonte de matéria orgânica, que em quantidade (vazão) excessiva, em relação à vazão de estiagem do rio