Artigo De Atualidades

Introdução O presente trabalho pertence a alunos da disciplina de Atualidades do Setor Sucroalcooleiro, do curso de graduação em Tecnologia de produção sucroalcooleira, da Universidade Federal da Paraíba, e visa a prática em laboratório para a produção de etanol de segunda geração, apartir do bagaço hidrolisado por meio da hidrólise ácida, em laboratório sucroalcooleiro.
O etanol e etanol de segunda geração O etanol (CH3 CH2OH ou H5OC2), também chamado álcool etílico e, na linguagem corrente, simplesmente álcool, é uma substância orgânica obtida da fermentação de açúcares, hidratação do etileno ou redução a acetaldeído, encontrado em bebidas como cerveja, vinho e aguardente, bem como na indústria de perfumaria. Na indústria sucroalcooleira o etanol de cana de açúcar é obtido através da fermentação do caldo da cana, em grandes tanques chamados de dornas de fermentação, adiciona-se a levedura Saccharomyces cereviseiae, esta por sua vez metaboliza os açucares contidos no caldo, liberando CO2 e etanol. Este composto fermentado (a vinhaça) é passado por uma centrífuga afim de separar a matéria sólida e leveduras do caldo fermentado que será levado para o destilador, onde ocorrerá o processo de separação do etanol da água. Resultando assim no etanol hidratado. O etanol de segunda geração ou bioetanol, é obtido através dos açucares contidos na celulose da biomassa de materiais lignocelulósicas, ou seja: plantas que possuem celulose e lignina em sua composição. Durante o processo de extração do caldo da cana de açúcar, muito açúcar ainda fica contido dentro da celulose do bagaço, açúcar este que só pode ser acessado através de processos fisioquímicos de pré tratamento afim de romper a celulose e retirar a lignina que envolve todo o açúcar, a hidrólise. A hidrólise pode ser enzimática, ácida ou alcalina. Na hidrólise enzimática o processo se dá com o auxílio de das enzimas celulases, na hidrólise ácida , usa-se H2SO4 OU H3PO4 com temperaturas de 120°C a 160°C.