Artigo Cientifico

INSTINTOS PRIMITIVOS: A GENÉTICA ATUANTE NO MACHISMO

Brenda (Estudante)
Isabella (Estudante)
Nayara (Estudante)
Rafaele (Estudante)

Resumo: Estudos científicos na área da genética demonstram que há uma correlação entre o comportamento do homo sapiens- sapiens e o material genético que o constitui. De fato, todos os animais possuem uma essência em comum irrefutável como demonstram os estudos de R. Dawkins (1976). Os valores a respeito da sexualidade em fêmeas e machos são diferentes, um deve colocar energia para criar sua prole, outro apenas necessita dizimar o máximo de espermatozoide para se destacar dentre muitos. Ao fim, o que se pode concluir é que todo o machismo é gerado desde antes da fecundação e não há como desertar. O estereótipo gerado na sociedade é em busca de um ambiente mais sadio para que a cópia do DNA possa ser estresida para o máximo de gerações.

Introdução: Historicamente, a imagem feminina é um espelho do inconsciente dos homens sobre a idealização de seus desejos suprimidos pela realidade. Tal fenômeno já pode ser visto na cultura greco-romana, em que as entidades femininas tinham como principais dons a sabedoria, beleza, companheirismo e equilíbrio. Em contraposição, sua representação em meios físicos era marcada pela dissimulação, ignorância e ira. A exemplo disso, no conto da Ilíada (HOMERO, 762 a.C.), a discórdia e o caos são gerados principalmente por figuras femininas. Utilizando a alegoria do Cavalo de Troia, é possível interpretar a mensagem do poema como se as mulheres possuiriam uma imagem revestida pelo encanto, na qual é capaz de conter uma desagradável verdade por dentro (WERNECK, 2013). A mortal Helena é, indubitavelmente, retratada como a causadora do conflito que é também gerador, na mitologia, de um dos mais importantes acontecimentos (HOMERO, 762 a.C.), com duração de dez anos. Os mesmos pressupostos foram passados às gerações posteriores, às quais a idolatria da literatura luso-brasileira parece ter foco