Arte

“A importância e a riqueza da arte vêm exactamente da sua capacidade de reunir todas as dimensões humanas - a emotiva, a racional, a mística, a corporal. O tipo de experiência que a arte é capaz de proporcionar é único, e não pode ser substituído por nenhuma outra área do conhecimento humano. Isso significa que sem a arte nosso entendimento do mundo e também de nós mesmos fica, empobrecido”. A evolução do conceito de arte variou ao longo da história, tendo sempre existido uma consciência de valor artístico surgindo a arte hoje, como uma disciplina científica com um papel fundamental na compreensão dos métodos de abordagem do fenómeno artístico e a sua posição no contexto das ciências históricas. Ela é assim autónoma, objectiva, critica, multidisciplinar e acima de tudo essencial porque não só se limita a interpretar uma obra na sua vertente estética analisa-a também após o humanismo do séc. XVI, na sua vertente histórica.
Imaginemos agora um mundo sem arte. Apagamos tudo o que se pode considerar arte, e no fim o que fica? Nada, esta é a essência da arte, é tudo o que nos rodeia, pois desde a pré-história o homem sentiu a necessidade de criar, entrar em contacto consigo mesmo e com a natureza. Foi significado de libertação pessoal, de transformações sociais, de reformas e vanguardas, de criação de culturas, no fundo “Cada produção traduz uma visão do artista que vive em determinado tempo, o espírito da época, ideologias de classes e de grupos, valores presentes na vivencia e na criação num carácter intelectual além do emocional, revelando a ideia que a arte é conhecimento”.
A multidisciplinaridade das ciências sócias permite hoje que a história da arte se una a outras ciências para em conjunto realizar uma análise transversal com diferentes meios consoantes a natureza da obra elevando assim a sua validade e importância social, pois é ela quem preserva a memória colectiva pela salvaguarda do património, promove a conservação e gestão de bens, tem uma