Arte concreta e neoconcreta
Arte Concreta
O Concretismo surge na Europa, por volta de 1917, na tentativa de se criar uma manifestação abstrata da arte.
A intenção dos artistas era manifestar a arte, seja ela a música, a poesia e as artes plásticas, de forma abstrata, desvinculando o mundo artístico do natural e buscando expressar o mundo interior, o mundo dos sentidos.
A arte figurativa perde sua soberania com o surgimento da arte abstrata. No Brasil a Exposição Nacional de Arte Concreta marca o início do Concretismo no Brasil.
A arte concreta usava como referencia apenas os recursos da própria pintura, como a cor, as linhas, a superfície bidimensional na tela. Foram presentes no Concretismo os temas sociais, as representações abstratas, a racionalidade e a ciência, a elaboração artística em busca da forma precisa e a união entra a forma e o conteúdo na obra de arte.
As características gerais do concretismo na literatura são: o banimento do verso, o aproveitamento do espaço do papel, a valorização do conteúdo sonoro e visual, possibilidade de diversas leituras através de diferentes ângulos.
Artistas do estilo concreto: Ivan Serpa, Abraham Palatinik, e Geraldo de Barros.
Arte neoconcreta
Na arte concreta, as divergências entre os trabalhos dos artistas paulistas, oriundos do Grupo Ruptura, e cariocas, oriundos do Grupo Frente sempre existiram. Assim, em 22 de março de 1959, os artistas do Rio de Janeiro rompem com o concretismo, publicando o Manifesto Neoconcreto no Jornal do Brasil e realizando a 1ª Exposição de Arte Neoconcreta no MAM/RJ.
No manifesto eles abriam com a afirmação: "A expressão neoconcreto é uma tomada de posição em face de uma arte não-figurativa geométrica e particularmente em face da arte concreta levada a uma perigosa exacerbação racionalista. Trabalhando no campo da pintura, escultura, gravura e literatura, os artistas que participam dessa I Exposição Neoconcreta encontraram-se, por força de