arte africana
A arte africana é um reflexo fiel das ricas histórias, mitos, crenças e filosofia dos habitantes deste enorme continente. A riqueza desta arte tem fornecido matéria-prima e inspiração para vários movimentos artísticos contemporâneos da América e da Europa. Artistas do século XX admiraram a importância da abstração e do naturalismo na arte africana.
Evolução na representação de animais Pinturas de animais também foram freqüentes na arte africana, representando inclusive animais já extintos, como é freqüente nos desenhos em pedra do Sahara. Representações de leões, elefantes, antílopes e humanos armados para caçá-los foram encontradas por europeus do Século 13 ao 19. As figuras de animais encontradas no Sahara costumam estar divididas em quatro fases.
Bubalus Antiquus é a primeira delas, em que são representados animais selvagens (como o extinto búfalo) normalmente em larga escala e com preocupações naturalísticas, como a riqueza de detalhes. Reflete um estilo de vida caçador.
Período Pastoralista, que apresenta menor preocupação com o naturalismo e com os detalhes, representações em menor escala e figuras humanas armadas com ossos (no período anterior, quando os homens apareciam, costumavam estar armados com objetos como pedaços de pau).
Período do Cavalo é o próximo, em que os animais domésticos vão ganhando espaço, a estilização aumenta, o tamanho das representações diminui e as armas se incrementam. Cavalos, primeiramente puxados por carroças e posteriormente guiados diretamente pelos homens também são freqüentes.
Período do Camelo é o último, em que esse animal é bastante mostrado, sendo ainda hoje o animal doméstico mais utilizado no Sahara.
A arte africana