Arritmias
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d. ALGORITMO DE BRADICARDIA
Algoritmo de atendimento a pacientes com bradicardia.
50. TAQUIARRITMIAS
a. CONSIDERAÇÕES GERAIS
Frequentemente encontradas nas emergências.
São definidas como ritmos apresentando frequência ventricular superior a 100 bpm.
Podem ser classificadas com base nos complexos QRS, em taquicardia de complexos estreitos (QRS < 120 ms) e de complexos alargados (QRS
> 120 ms).
A grande maioria é causada por mecanismo de reentrada, outras causas são por aumento da automaticidade.
A forma mais comum de taquicardia paroxística é a supraventricular, que costuma ocorrer em indivíduos sem doença cardíaca estrutural. Começa e termina abruptamente e pode durar de segundos a horas. É causada geralmente por mecanismo de reentrada.
A fibrilação atrial é a arritmia crônica mais comum, afeta cerca de 10% dos indivíduos com mais de 80 anos. Pode ocorrer em pacientes com doença valvular, cardiomiopatia dilatada, hipertensão arterial e doença coronariana e em indivíduos normais.
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protocolos das u nidades de pronto atendimento 2 4 h oras
A fibrilação atrial pode complicar-se com a formação de trombos no átrio e risco de embolização, que é maior quando a arritmia apresenta duração superior a 48 horas.
b. QUADRO CLÍNICO
São sintomas atribuíveis a taquiarritmia: palpitações, dor torácica, dispnéia e síncope.
Caso palpitações estejam associadas ao quadro pesquisar na história seu início e término.
Início súbito de palpitações é sugestivo de taquiarritmia.
A supressão dos sintomas da arritmia após a manobra de Valsalva é sugestiva de origem supraventricular.
Pesquisar doença cardíaca estrutural (isquêmica, valvular, hipertensão arterial), história de cardiopatia familiar ou congênita (cardiomiopatia hipertrófica e QT longo).
Uso de medicações e história de doenças endócrinas (doença de tireóide) deve ser avaliado.
Procurar sinais de instabilidade relacionados a