Arquivos Pessoais e Arquivos Institucionais: para um Entendimento Arquivístico Comum da Formação da Memória em um Mundo Pós-Moderno

9797 palavras 40 páginas
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ESPAÇO DO ARQUIVO

Arquivos Pessoais e Arquivos
Institucionais: para um Entendimento
Arquivístico Comum da Formação da
Memória em um Mundo Pós-Moderno
Terry Cook

o presente artigo explora uma questão fundamental da teoria ar­ quivística: os princípios e conceitos arquivísticos rradicionais, que foram desen­ volvidos para os documentos de instiruições, são também relevantes para os arquivos de indivíduos, famílias e grupos? Em caso afinnativo, como isso afeta a tarefa do arquivista? Desta análise emergirão também algumas reflexões sobre a perspectiva metodológica que o arquivista deve adotar hoje, especialmente na avaliação de documentos para a inclusão em instiruições de arquivo, e na sua descrição. Este texto é essencialmente teórico, não prático - uma tentativa de

Nota: Este trabalho éa venão revista de uma palestra proferida duas vezes durante o Seminário Internacional

sobre Arquivos Pessoais, realizado no Rio de Janeiro (17-18 de novembro de 1997) e em São Paulo (20-21 de novembro de 1997). O seminário teve o patrocfnio do CPDOC-FGV c do IEB-USP. Além desses patrocinadores, quero agradecer, por Suas muitas gentilezas durante minha visita ao Brasil e por sua calorosa hospitalidade, a: Ana Maria de Almeida Camargo, Heloísa Liberalli Bcllouo, Dirce de Paula e Silva Mendes,
Célia Costa, Priscila Fraiz e Luciana Heymann.
Esta tradução é de Paulo M. Garchet, revista por Luciana Hcymann e Priscila Fraiz.

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estudos históricos. 1998 - 21 obter uma perspectiva atualizada dos princípios arquivísticos básicos válida para

o final do século XX . Diante da natureza interdisciplinar do Seminário Interna­ cional sobre Arquivos Pessoais, do qual este trabalho fez parte e, agora, com a publicação dos trabalhos ali apresentados, talvez seja importante lidar primeiro com conceitos e princípios, e não com metodologias específicas, para que os não

arquivistas possam participar do diálogo no nível do "por que" os arquivistas adotam certas estratégias, em vez de "o que"

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