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A Arquitetura utópica
Desde a Antiguidade, o arquiteto é o profissional que cuida do hábitat humano. Ele planeja desde o habitar mínimo – residencial – até a cidade. Ele cuida de todos os aspectos que envolvem a convivência na cidade.
O livro, “A cidade e o Arquiteto” tem como objetivo estudar a cidade pela visão da arquitetura. (Benevolo 2001 p. 49) Quais são as condições históricas, que produzem a beleza urbana ou a falta dela? E quais as medidas que se devem tomar para promover a formação de belezas urbanas?
A revisão das várias utopias urbanas que filósofos, socialistas, arquitetos e urbanistas procuraram desenvolver pra melhorar as condições de vida dos moradores das cidades, raras vezes encontraram sua realização. Na maioria das vezes o modelo utópico permaneceu uma virtualidade, sem chance de impor-se na realidade. Outras vezes, a utopia reverteu-se em seu contrário, perverteu-se. Longe de realizar um sonho intensamente desejado pela maioria dos seres humanos, transformou-se em um pesadelo.
As cidades necessitam de planejamentos urbanísticos detalhados. “A cidade do futuro” já podia estar sendo executada, pois temos os meios técnicos e econômicos para tal, mas esbarram nos empecilhos burocráticos, todas as dificuldades dos mecanismos jurídicos e administrativos. “Fazer arquitetura é fazer política. Temos que usar a arquitetura para a sociedade, fazendo projetos que tragam alento para as pessoas", é o que afirma o arquiteto Marcelo Ferraz.
As cidades necessitam de planejamentos urbanísticos detalhados. “A cidade do futuro” já podia estar sendo executada, pois temos os meios técnicos e econômicos para tal, mas esbarram nos empecilhos burocráticos, todas as dificuldades dos mecanismos jurídicos e administrativos. “O belo é o esplendor do verdadeiro” (Santo Agostinho).
A gente comum pensa do mesmo modo e não está absolutamente interessada distinção entre o belo e o útil: procura um bom sapato, uma boa casa, um bom