ARQUITETURA DA DESTRUIÇÃO

617 palavras 3 páginas
PUC-CAMPINAS

ANTROPOLOGIA B

JULIA CAMARGO MINGATTO

ARQUITETURA DA DESTRUIÇÃO

O documentário de Peter Cohen não se trata de mais um daqueles estudos puramente históricos. Ele explica a Segunda Guerra e o fenômeno alemão através da estética nazista. Htiler era um grande apreciador da arte e da arquitetura. Ele acaba aliando estética à política como meio de motivação e impulsionamento de um ideial. Absorveu as ideias de Wagner, que pregava o anti-semitismo, o culto ao legado nórdico e o mito do sangue puro. Ele usou seus dons artisticos na política. O fuhrer buscava construir uma nova Alemanha, bela, pura e livre de toda a sujeira do mundo novo. No filme, são justificados todos os seus fundamentos nazistas. Como por exemplo sua fixação pela medievalidade e pela antiguidade, com lutas que visavam ideais utópicos de uma sociedade bela e perfeita. Aí se encaixam os gregos e romanos antigos, a era renascentista e todos os que a registraram artísticamente, por meio da pintura, da musica e da arquitetura. Ele considerava toda a arte moderna da época como uma arte degenerada, que mostrava sinais de doenças mentais de seus criadores. A sua busca pelo belo englobava tambem o campo da medicina, que seria o veículo chefe na ‘limpeza’ do Terceiro Reich da ‘sujeira biológica’. O médico tinha um papel decisivo sobre a vida daqueles que não se adequavam ao pré-mencionado padrão. Eles eram classificados como uma ameaça à saúde da populacão exemplar. Foi criada uma lei que dizia que os doentes deveriam ser esterelizados, devido a hereditariedade, e assim criar o novo homem alemão. O povo alemão passou a assimilar sua higiene pessoal ao esforço do ‘corpo’ pela purificação da raça. Pelo bem estar estético e pela higiene, o filme mostra que os operários poderiam se distinguir. A melhoria nos hábitos os elevaria à semelhança aos burgueses. Assim teria fim o conflito de classes na Alemanha. Hitler queria também criar o novo país espelhando-se em Paris, Roma e Atenas. Visava

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