Arnold Schoenberg

Arnold Schoenberg

Arnold Franz Walter Schoenberg nasceu dia 13 de setembro de 1874, em Viena. Por volta dos nove anos, passou a ter aulas de violino, tornando-se mais tarde autodidata, no piano e no violoncelo. Nessa época ele já compunha suas primeiras peças para dois violinos.
Schoenberg conheceu Alexander von Zemlinsky e teve orientações sobre composição, abordando a harmonia e o contraponto. Com os devidos conhecimentos Schoenber compõe para um quarteto de cordas, em ré maior, e faz sua primeira apresentação pública. Alguns anos depois se torna professor, vivendo entre Berlim e Viena, e influenciou Alban Berg e Anton Webern, que deram seqüência ao novo sistema criado por Shoenberg, o dodecafonismo, na qual se utilizam as 12 notas da escala cromática e todas são tratadas como equivalentes, sendo a Suíte para piano sua primeira obra nessas regras. Sempre participando de discussões de música, literatura e filosofia. Ele era amigo de David Josef Bach, que o acompanhava nas discussões e apoiava a seguir a carreira musical de uma forma única e inovadora. Ele se tornou um marco entre os compositores do século XX, por esse novo estilo de composição, baseado no atonalismo.
Por volta de 1899 compôs uma de suas grandes obras, A Noite Tranfigurada, para um sexteto de cordas. Apesar do impacto de suas novas obras, foi nomeado diretor da academia de Artes de Berlim. Em 1933, por causa do nazismo perdeu o emprego, e foi para os Estados Unidos, se naturalizou em 1946 e se tornou mais tarde, professor da Universidade da Califórnia. Sendo ele de uma família judaica ortodoxa, compôs varias obras que remetem a temas do judaimos, como por exemplo, a peça Moses und Aron. Atuou também como pintor e teórico musical.
Shoenberg era extremamente supersticioso, a ponto de fazê-lo mudar o nome da ópera inacabada Moses und Aaron, que continha treze letras, para Moses und Aron. Seu fanatismo pelo numero treze foi tanto, que influenciou até na sua morte, ao receber uma carta de um