aristóteles
discorda de Platão e procura uma outra forma de definir o conhecimento.
Antes de qualquer coisa, ele rejeita a proposta de que existem dois mundos, o sensível e o inteligível.
Para ele podemos obter o conhecimento através de observações concretas, feitas no mundo real.
Para
Aristóteles, o verdadeiro conheci-mento é o conhecimento das causas, causas que pode superar o engano e explicar as mutações que ocorrem no mundo.
Ele utiliza a noção de substância como o suporte de todos os atributos, como “aquilo que é em si mesmo”.
Dentre os atributos que compõem uma substância, podemos destacar:
a)
aquilo que é ESSENCIAL;
ESSENCIAL
b) aquilo que é ACIDENTAL.
ACIDENTAL
Se tomarmos o homem como exemplo, veremos que ele tem propriedades que são acidentais, isto é, que podem variar (altura, peso, idade, aparência) e uma propriedade que não varia, ou seja, que é essencial: o homem é um ser racional.
Mas e a questão do devir, do movimento, da mutação dos seres?
Para explicá-la, Aristóteles recorre às noções de MATÉRIA e FORMA.
FORMA
Por matéria ele define o princípio indeterminado de que o mundo físico é composto
Forma é aquilo que “faz com que uma coisa seja o que é”. Apesar de mudar com o tempo, é através dela que conseguimos reconhecer as coisas e organizá-las.
Ainda para explicar a questão do movimento, Aristóteles propõe os conceitos de
ATO e POTÊNCIA.
POTÊNCIA
Potência significa ausência de perfeição, a capacidade de se tornar alguma coisa.
Por exemplo:
- A semente de laranja lançada na terra tem a potência de tornar-se uma laranjeira.
- O filhote de gato guarda em si a capacidade de tornar-se adulto e procriar.
Os ciclos que compõem a vida de cada ser vão se atualizando, isto é, a potência dentro deles vai se realizando.
O que Aristóteles chama de ATO constitui cada uma das etapas pelas quais a potência vai se atualizando.
Todo ser tende a