Aristóteles

1 – Explique por que Aristóteles rompe com o dualismo Platônico.
- Aristóteles considerava o dualismo de Platão um artificio dispensável para se atingir o conhecimento. Nosso pensamento partiria da nossa experiência sensível e não do conato de nossa alma com o mundo das ideias.
2 – Comente a frase: “Nada está em nosso intelecto que não tenha passado pelos sentidos.
- Significa que não podemos conhecer verdadeiramente nada, não podemos conceber a ideia de algo sem que tenhamos contato, tenhamos observado esse algo, seja por um contato direto ou por uma pesquisa científica.
3 – O que é abstração e qual a função da razão nesse processo?
- Abstração é o processo de se separar, organizar e classificar os objetos e descobrir sua essência. É buscar o essencial nas coisas e nos fatos, eliminado o que é acidental durante esse processo. A razão seria o único meio de abstrairmos verdadeiramente.
4 – Exemplifique a essência e acidente:
Essência é o que algo é verdadeiramente, uma propriedade intrínseca e inerente as coisas e aos seres. A essência de algo é sua qualidade imutável, tudo o que o afasta disso são acidentes. O ser cavalo é a essência, sua cor é um acidente.
5 – Avalie a teoria do ato e potência:
- A teoria ato e potência afirma que algo pode estar em ato ou potência. Ela explica o movimento entre o “não ser” e o “ser”. Um ovo é um ovo, mas tem em si a potência de se tornar uma ave. Ele se quebrar seria um acidente, e o ovo não teria realizado sua potência.
6 – Explique e exemplifique a casualidade aristotélica.
- Não poderíamos conhecer verdadeiramente algo se não houvesse um padrão no processo de mudança, de movimento das coisas. Ao determinarmos uma causa, podemos conhecer seu efeito. Aristóteles acreditava que existiam quatro tipos de causas. A causa final (que seria a mais importante), a causa eficiente, a causa formal e a causa material:
Exemplificando em uma pintura (quadro)
Causa material: As tintas e a tela
Causa eficiente: Quem realiza a