Argumentação, verdade e ser

ARGUMENTAÇÃO, VERDADE E SER
Encontramos diferentes discursos sobre a realidade, a cada um deles corresponde uma interpretação do ser ou da realidade que pretende ser verdadeira. Mas os discursos são sempre contextualizados e os contextos não só são diversos como se alteram ao longo dos tempos.
Existem dois aspetos bastante distintos, relativos à realidade:
1) O primeiro relaciona-se com o senso comum, com as descobertas cientificas e factos de conhecimento geral. É usado quando nos queremos referir a aspetos acessíveis a um consenso de entendimento, por exemplo: uma propriedade física
2) O segundo diz respeito à atribuição de significado e valor a esses factos e conhecimentos. É usado quando nos queremos referir ao valor ou ao papel que determinada propriedade física ou facto desempenha, por exemplo: o valor monetário do ouro
Segundo Edgar Morin, a verdade é biodegradável.
Toda a verdade existe em condições e limites.
Poderá ser absolutamente verdadeira nessas condições e limites
Morrerá fora dessas condições e limites A filosofia sempre se evidenciou como a procura da verdade a partir de problemas ou questões radicais. A filosofia socrático-platónica exigia encontrar a Verdade – única absoluta e universal, capaz de dizer uma realidade absoluta, perfeita e imútavel – e, por isso mesmo, criticava fortemente a retorica (sofistica) por esta dar espaço ao relativismo e ao subjetivismo
Relação entre Verdade e Ser com Argumentação
Interpretações do ser e da verdade
Na conceçao classica:
1) O ser indentifica-se com tudo o k existe e é independente como o dizemos/conhecemos
2) A verdade é unívoca e corresponde ao conhecimento absoluto do ser (ou realidade)
Na conceção contemporânea:
1) O ser diz-se de diferentes maneiras (é plural) e só pode ser dito/ conhecido por inetrmédio da linguagem
2) A verdade ñ é unívoca nem absoluta, é plurívoca e renovável
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Pode-se dizer k