Argamemnon

7 FEV15H30
8 FEV11H30
9 FEV16H00
MUSEU NACIONAL DO TEATRO

AGAMÉMNON de Ésquilo
SINOPSE
Agamémnon é a primeira peça de Oresteia, a única trilogia trágica que chegou até nós na sua forma completa. A história da casa dos Atridas era bem conhecida pelas audiências originais da peça. Quando Tântalo, filho de
Zeus e da princesa Plota, decidiu testar a omnisciência divina, roubando o banquete dos deuses e dando-lhes de alimento o seu filho Pelops, foi-lhe sentenciado que fosse atirado para o Hades como castigo e que, por toda a eternidade, não pudesse saciar a sua fome e a sua sede.
À semelhança de Tântalo, Atreu, pai de Agamémnon, decidiu dar de comer a seu irmão, Tiestes, os filhos deste, como forma de vingança por
Tiestes o ter traído com a sua mulher. Confirmava-se assim a maldição de sangue a que aquela casa estava submetida para a eternidade. Atreu teve dois filhos, Agamémnon e Menelau, que se casaram com duas irmãs, Clitmenestra e Helena. Quando Páris raptou Helena, os gregos reuniram um exército sob o comando de Agamémnon e decidiram partir para Tróia.
Agamémnon, para agradar aos deuses, de modo a estes o ajudarem na sua missão em Tróia, optou por sacrificar a sua filha Ifigénia. Clitmenestra ficou sozinha, tendo-se passado dez anos. É neste ponto que a nossa peça se inicia.
AGAMÉMNON trata dos dilemas morais destas personagens e das consequências das suas decisões, ilustrando questões que ainda hoje são actuais, como a temática do crime, da sua retribuição e da aplicação de justiça. No presente exercício procurou-se retratar a espera pelo regresso a casa do herói, Agamémnon, o contentamento do Coro quando este chega vitorioso a casa, e as transformações que tiveram lugar durante a sua ausência.
NO QUE TOCA AO CENÁRIO, escolheu-se utilizar o espaço que o próprio

museu nos proporciona, havendo então três espaços claramente definidos: as escadas para lá de um vidro que “quase deixa ver”, o espaço vermelho onde decorre a maior parte