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2394 palavras 10 páginas
1. Linguagem Cartográfica e Leitura de mapas:

A cartografia é definida por muitos como a técnica, a arte ou a ciência de produzir mapas, que são representações bidimensionais da superfície terrestre, projetada numplano (o papel, a tela do computador). Muitas discussões poderiam ser levantadas a respeito do caráter técnico, artístico ou científico da atividade de produzir representações cartográficas. Não há dúvida, no entanto, quanto ao papel dos mapas como forma de comunicação, empregada por diversas sociedades desde os tempos primitivos (Harley, 1991), para relatar seus conhecimentos sobre seu espaço de vivência.
Um mapa é uma forma de comunicação. Ele conjuga as propriedades da linguagem visual, expressa na imagem formada pelo arranjo de tonalidades, cores, formas e texturas, com a linguagem sonora (escrita), presente no título, na legenda, na toponímia (os nomes dos lugares ou objetos) e em outras partes do mapa.
Embora a construção de um mapa base (com as delimitações e localizações precisas de rios, estradas, limites político-administrativos etc.), a partir do levantamento em campo ou da interpretação de imagens (fotografias aéreas ou imagens orbitais), seja tarefa para especialistas, já que depende de conhecimentos técnicos sobre os instrumentos necessários, a concepção de mapas temáticos, utilizando esses mapas básicos como referência, não é necessariamente uma atividade restrita a geógrafos ou cartógrafos.
Neste texto serão abordados alguns conhecimentos necessários para permitir a compreensão dos processos que envolvem a construção de mapas temáticos, como a importância do título, dos referenciais de orientação e localização, da escala e, especialmente, da legenda. Dessa forma, pretende-se permitir que a comunicação cartográfica seja mais amplamente compreendida e corretamente elaborada.

2. O uso da linguagem cartográfica:
A presença dos produtos cartográficos nas práticas escolares de geografia sempre foi marcante, tanto que existe uma certa

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