Araxá

O documento de Araxá
O documento de Araxá, como ficou conhecido, foi elaborado no I Seminário de Teorização do Serviço Social, no período de 19 a 26 de março de 1967, por 38 Assistentes Sociais e é considerado um marco para a reconceituação do Serviço Social.
Entre outros temas, o documento de Araxá, publicado pelo Centro Brasileiro de Cooperação e Intercâmbio de Serviço Social (CBCISS) (1986, p.32), trata-se dos níveis na micro atuação e macro atuação.
O nível de micro atuação discute a prática profissional voltada para a prestação de serviços diretos. Para tanto, o Serviço Social como técnica, dispõe de uma metodologia de ação que utiliza diversos processos.
Na macro atuação, o Serviço Social está voltado para a politica e planejamento. Essa integração supõe a participação no planejamento, na implantação e na melhor utilização da infraestrutura social (CBCISS, 1986, p.31).
Para Neto (2006, p. 172), há um exagero da proposta. Contudo, ele reconheceu nela a recusa em limitar-se as funções executivas terminais, em torno das quais historicamente centralizam-se as práticas profissionais e a meridiana, indicação de novos papéis profissionais.
O documento de Araxá também assume uma orientação desenvolvimentista, depois uma orientação de perspectiva dialética, em contra posição ao Serviço Social norte americano.
Refere-se ao rompimento com as bases mais tradicionais da profissão, com os processos de Casos, Grupos e Comunidades. Com tudo, o que foi proposto não foi um rompimento propriamente dito, mas o tradicional sobre novas bases.
Os formuladores d Araxá objetivavam distinguir os princípios étnicos metafísicos que serviriam de base para a ação do Serviço Social. Assim como os princípios operacionais que seriam as normas de ação de validade universal da profissão.
Esclareceu a postura e os fundamentos da ação do Serviço Social, que afirma, por exemplo, o direito de a pessoa encontrar na sociedade as condições para sua auto realização, estimulo ao exercício da