Aprendizagem adm

DEFICIÊNCIA DE ESTUDOS SOBRE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
JOSÉ RIBEIRO DA SILVA*

A avaliação da aprendizagem é um conhecimento pouco estudado pelos professores. Somente os pesquisadores e especialistas em avaliação dedicam-se a estudar e escrever sobre o assunto. Negrini, Hurtado, Sousa, Saul, Luckesi, etc, são alguns destes estudiosos que trataram do assunto nas últimas décadas. A maioria dos professores pouco preocupouse com este tema, mesmo tendo que trabalhar com avaliação rotineiramente. Por esta razão é sempre um assunto polêmico, considerado difícil, causador de muitos atritos na escola, tanto entre alunos e professores, entre pais e professores como entre o próprio corpo docente e administrativo da escola. Estas dificuldades têm, entre outras, uma causa identificada por pesquisas e pela prática diária nas escolas: a falta de estudos adequados sobre o tema. Em nossas Escolas de Formação de Professores, bem como nas Universidades os cursos de formação de professores não têm em seus currículos uma disciplina que promova estudos “suficientes” sobre avaliação escolar. Este assunto está incluído como uma unidade de Didática, com apenas 4 a 6 aulas. Entre os Cursos de Licenciaturas apenas a Licenciatura em Pedagogia tem a disciplina Planejamento e Avaliação Educacional que tem 10 a 15 aulas para estudos de avaliação da aprendizagem (Silva, l999), carga horária absolutamente insuficiente para um tema tão importante no ensino/aprendizagem. Por outro lado as Instituições Educacionais têm programas de “capacitação” que promovam cursos de avaliação para os professores de todas as áreas e níveis de ensino, com estudos em tempo e metodologias adequados, restringe-se a pequenos encontros de poucas horas para trocas de experiências e algumas palestras teóricas sobre avaliação. Mas, todos os professores são obrigados a fazer avaliação por determinação das Leis de Diretrizes da Educação e pela necessidade pedagógica. Numa analogia “grosseira” é como se qualquer pessoa que