Apple-A hístoria da maça

Apple e Steve Jobs: a contribuição para evolução do hardware
Seguindo as memórias desta semana triste, onde um dos nomes mais importantes do mundo tecnológico deixa sua marca em uma era, vamos relembrar um pouco como os computadores pessoais começaram. Sem dúvida, é um privilégio para nossa geração ter vivido nesta era, onde piratas da informática revolucionaram o mundo.
A Apple começou em uma garagem, na década de 70, com Steve Jobs e Steve Wozniak, e o Apple I, que nada mais era que um protótipo de computador de madeira. A proposta? Trazer os computadores, que já eram muito utilizados, para dentro de casa, modificando sua função empresarial. Quando esta proposta surgiu, muitos desacreditaram, achando que a produção de computadores pessoais seria cara, e que não haveria mercado, pois para quê serviria um computador em casa? Empresas famosas rejeitaram a idéia, mas a porta estava aberta, e não seria mais fechada.
Veio então o Apple II, que custava 1200 dólares, um pouco alto para época, mas bastante inovador. Inovação esta que seria a marca da empresa pelos próximos anos, até os dias de hoje. O Apple II saiu da madeira, entrou em um gabinete plástico e ganhou um teclado, e foi muito popular até a década de 1990.
Depois, em contato com a Xerox, Jobs descobriu duas invenções: o mouse e a interface gráfica. A Xerox tinha uma idéia incrível, mas não sabia o que fazer com ela. Novamente, a Apple inovou e lançou as duas idéias da Xerox no mercado, de forma inovadora, e até hoje, essas invenções fazem parte do cotidiano. Mal dá para imaginar um computador sem mouse, e sem interface gráfica, não é verdade?
Muitas inovações surgiram ao longo dos anos. O Lisa, embora um fracasso de vendas devido ao seu alto preço, era um computador veloz, com interface gráfica e mouse, e com 1MB de memória RAM – valor alto para a época! A empresa aprendeu com as falhas do Lisa, e logo conhecemos o computador mais famoso dos últimos anos, o Macintosh, imortalizado em filmes, cobiçado e