Apostila Shell

PROCESSO SHELL MOLDING
Elaborado pelo Prof. Iberê R. Duarte com base em orientações da CEMP
Revisado pelo Prof. Max Hermann – IST/SOCIESC – maio/2013
1 – Definição do Processo
O processo Shell Molding é um processo de cura a quente para a fabricação de moldes e machos em casca. Neste processo, se utiliza areias misturadas ou revestidas com resina, conversor e lubrificante que em contato com o ferramental aquecido, promove a polimerização da resina, proporcionando a aglomeração da areia.
1.1 – Componentes do Processo
 Areia;
 Resina fenólica do tipo novolaca;
 Conversor;
 Lubrificante;
 Aditivos;
1.2 – Características Individuais dos Componentes
a) Areia Base
 Módulo de finura: varia de 40 a 120 AFS em função das necessidades do processo (comumente acima de 80 AFS);
 Formato dos grãos: arredondado ou sub – angular;
 pH: levemente ácido;
 Umidade: recomenda-se “zero” de água, admitindo-se até 0,2%;
 Argila: recomenda-se “zero” de argila, admitindo-se até 0,2%;
 Tipo: emprega-se a sílica pelo seu baixo custo, podendo-se também utilizar areias de zirconita, cromita ou olivina, em função das necessidades do processo.
b) Resina Fenólica do Tipo Novolaca
b.1 Resina em solução alcoólica: fenol-formol com relação molecular de 1 mol de fenol para menos de 1 mol de formol (1/0,5 a 1/0,9).
 Apresenta-se no estado líquido;
 Teor de sólidos: 65 a 70 %;
 Fluidez/viscosidade: Tempo de escoamento (25ºC): 45 a 100 medido com copo Ford 6;
 pH: 1,8 a 3,6;
 Densidade (20ºC): 1,05 a 1,15 g/cm3
b.2 Resina sólida em Flocos ou Grânulos
 Apresenta-se sob forma variada;
 Escoamento (Flow): 30 – 100 mm;
 Granulometria: 2 – 10 mm;
 Ponto de fusão capilar: 80- 100ºC.
c) Conversor (desempenha o papel semelhante ao catalisador de outros processos)
 Hexametileno tetramina - Outras denominações: hexa, hexamina, urotropina (linguagem farmacêutica);
 Apresenta-se na forma sólida cristalina, incolor, inodoro e higroscópico;
 Pureza: 99,3%