Apontamentos

Por meio do estudo das mudanças no poder de barganha geradas pelo enfraquecimento dos sindicatos, o presente trabalho buscou fazer alguns apontamentos na sua atual estrutura para que eles voltem a se fortalecer, acompanhando as já citadas transformações do mercado de trabalho: flexibilização, globalização e terceirização.
Os apontamentos são o fim da unicidade sindical, dando lugar à pluralidade; o fim do imposto obrigatório, passando a valer uma contribuição negocial; a extensão aos trabalhadores terceirizados às garantias acordadas com os trabalhadores da empresa contratante; a representação dos trabalhadores terceirizados pelo mesmo sindicato que a tomadora dos serviços e a instalação de votações secretas.
O principal objetivo da proposta da contribuição negocial é extinguir os sindicatos de fachada, sindicatos fantasmas, que só são criados para lucrar com o imposto obrigatório, sem lutar por melhoras trabalhistas. Esse imposto acaba por fragmentar os sindicatos e dispersar recursos, enfraquecendo-o. Um dos maiores sindicatos do país, a CUT (Central Única dos Trabalhadores), é uma das poucas que apoiam o fim desse imposto, alegando em seu jornal, o jornal da CUT (dizer edição, numero) que: “..enquanto o imposto for a principal fonte de financiamento do movimento sindical, será um grande atrativo pra quem não tem compromisso com a classe trabalhadora. Porque somente quem tem representatividade tem razão de existir.” (ma, esse é do IM- reforma sindical CUT)
Portanto, com a extinção do imposto, as pessoas estariam livres para pagarem o quanto acham que o sindicato merece, sendo uma forma de estímulo de resultados por parte dos sindicatos, que verão seus retornos aumentarem a cada passo que dá na melhora do bem estar do trabalhador na empresa. Além disso, as pessoas ficam livres para se filiarem ao sindicato de sua preferência. A partir dai, só existirão aqueles que realmente geram resultados nas negociações. O restante, com a extinção do imposto, ficará