Apocrifosat

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OS LIVROS APÓCRIFOS
Introdução:
Ao lado dos livros canônicos da Escritura Sagrada, existem outros livros da mesma época dos outros, porém, estes não são considerados inspirados por Deus, portanto, não fazem parte do cânon oficial da Bíblia.
A palavra “apócrifo” vêm da palavra grega apócryphos que significa escondido, secreto, oculto. E receberam este nome porque eram pouco usados nos cultos públicos e oficialmente, nunca eram usados na liturgia de ensino. Mas a Igreja Católica Apostólica Romana os coloca em pé de igualdade com o restante das Escrituras. Logo, a Igreja Católica não os chama de Apócrifos, mas de Deuterocanônicos, isto é, pertencentes a um 2° cânone.
A inspiração duvidosa destes livros foi a principal causa de sua exclusão, devido não ter autor bem definido, e tratar de assuntos que vão de encontro com a doutrina dos escritos canônicos, como a “salvação por boas obras” (Tobias 12.9) e a “oração pela remissão dos mortos”
(Macabeus 12.45).
O número de apócrifos do Antigo Testamento pode variar, pois há muitas separações diferentes. Normalmente são estes os livros que encontramos nas bíblias católicas: Tobias; Judite;
Eclesiástico ou Sirácida; Sabedoria; Baruque (Baruc); a Epístola de Jeremias; I Macabeus; II
Macabeus; acréscimos a Ester; acréscimos a Daniel. Junto ao livro de Baruc está inserido no último capítulo ou como um complemento do livro de Baruc a Carta de Jeremias. Porém, esta é tida como um escrito independente.
Além destes livros, temos outros livros que também são considerados apócrifos, inclusive na visão da Igreja Católica Apostólica Romana: Livro de Enoc; Livro dos Jubileus; Testamento dos Doze
Patriarcas; 3° e 4° Macabeus; 3° e 4° Esdras; Apocalipse de Baruc; Salmos de Salomão; Oráculos
Siberinos e Assunção de Moisés.
1. JUDITE
O livro é uma remontagem de três versões gregas e de duas traduções secundárias do texto original hebraico que, na verdade, nunca foi encontrado em Qumran. Não se sabe quem é o autor do livro que deve ter

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