Análise e comparação dos textos "Deu no jornal" e "A arte de fazer um jornal diário'

Matheus Dantas Freire
Comunicação Impressa – Análise comparativa dos textos

Ricardo Noblat, em “A arte de fazer um jornal diário”, e Álvaro Caldas, em “Deu no jornal”, abordam diversos pontos em comum como os deveres de um jornalista, a ética na profissão, e o futuro do jornal impresso em função das novas tecnologias. Ambos autores concordam com a idéia que o primeiro compromisso de um jornalista é com a verdade, e que o controle dos veículos de comunicação por poucos grupos empresariais é prejudicial a informação, pois como explica Noblat em seu livro, a notícia vira algo comercial e notícias sem tanta importância são destacadas e o jornal vira um espetáculo, distorcendo a visão do que é de interesse público e do que interessa ao público. Noblat também reeprende aquele profissional que obtém informações por meios ilegais alegando estar fazendo um bem para a população geral. A expressão ‘J ornalista não é Deus” se justifica pelos jornalistas não estarem acimas das leis e dos códigos profissionais.
Em uma segunda parte dos textos, o foco é a modernização das redações e também do profissional de jornalismo. Álvaro Caldas desenvolve boa parte do seu texto ao comparar as antigas e agitadas redações, onde pessoas entravam e saiam a todo momento, o barulho das maquinas de escrever e das conversas e os cinzeiros e cigarros eram partes integrantes, com as modernas, silenciosas e segmentadas redações atuais, as quais atualmente se dividem por editorias. Outra diferença que os autores destacam em relação ao jornalismo de hoje em dia e o de antigamente é o acumulo de funções por um mesmo empregado e a eliminação de alguns cargos por conta na tecnologia. Na época do jornalismo romântico, chamados pelos próprios autores, até um texto ter seu formato final, passava nas mãos de diversos funcionários, atualmente, via email, o repórter manda a matéria muitas vezes já pronto para ser impresso, Outra diferença marcante nos textos, é a fase de aprendizagem que os novos fucionários