Análise sobre as cantigas trovadorescas: enfoque na cantiga de amor

1412 palavras 6 páginas
INTRODUÇÃO

A cantiga de amor, tipo de poesia lírica galego-portuguesa, floresceu, aproximadamente, em meados do século XII, quando esse então movimento entrou em ascensão, pois serviu como veículo de expressão para poesia então em moda. Outro motivo que contribuiu para o desenvolvimento da poesia lírica trovadoresca foi a “Galiza, assim entendida, ter tido uma relevante importância cultural e política reconhecida, e atividade intensa em termos de intercâmbio cultural, principalmente através do papel que as peregrinações a Santiago de compostela desempenharam na vida da Europa Medieval, a partir do século IX”. (LÊNIA, 1992, p.26)
Os principais poetas da primeira geração histórica foram: D. Sancho I, Joam Soares de Paiva, Gil Sanches, Joam Soares Somesso, etc. Entretanto, é nas cortes de Fernando III e Afonso X que pode ser localizado o maior grupo, os quais constituem a geração do meio. Entre eles podem ser mencionados Pai Gomes Charinho, Martin Soares, Joam Airas, entre outros. O que se pode notar em relação aos últimos trovadores citados é que os mesmos produziram cantigas que provocaram respostas de um ou mais poetas, e essas composições tomam aspecto de apartes em um debate, passando assim a constituir um ciclo. Em se tratando da forma como as poesias dos trovadores galego-portuguêses chegaram até nós, é possível afirmar que as mesmas nos foram transmitidas em três grandes coletâneas manuscritas, quais sejam: o Cancioneiro da Ajuda, o Cancioneiro da Vaticana e o Cancioneiro da Biblioteca Nacional de Lisboa. Os gêneros mais representados nos cancioneiros são as cantigas de amor, amigo, escárnio e Maldizer. No caso em tela a abordada será como já fora supracitada, a cantiga de amor, esta se inspira nas canções provençais. Onde “o homem expressa o seu amor pela “senhor” (em galego português o substantivo era invariável para os dois gêneros), de acordo com o código do amor cortês posto em circulação pela poesia provençal”(LÊNIA, 1992, p. 38).Outras

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