ANÁLISE DO TEXTO “LUDWIG FEUERBACH E O FIM DA FILOSOFIA CLÁSSICA ALEMÔ

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES
DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA
DISCIPLINA: SOCIOLOGIA APLICADA A PSICOLOGIA

PROFESSOR: MAURO GUILHERME PINHEIRO KOURY
ALUNO: MARIA NATÁLIA CARNEIRO ARAÚJO
MATRÍCULA: 11403969

ANÁLISE DO TEXTO “LUDWIG FEUERBACH E O FIM DA FILOSOFIA CLÁSSICA ALEMÔ

João Pessoa, 2014
ENGELS, F. Ludwig Feuerbach e o Fim da Filosofia Clássica Alemã. In: MARX & ENGELS. Ludwig Feuerbach e o fim da Filosofia Clássica Alemã. Lisboa: Ed. Estampa, 1975, pp. 89-148.
Resumo: Engels em seu texto procura ressaltar a oposição da concepção materialista dele e de Marx com a filosofia alemã, além de fazer uma forte crítica a filosofia pós-hegeliana, sobretudo, a filosofia de Feuerbach. Inicialmente, ele trata de uma época antes da revolução de 1848 na Alemanha, em que, na filosofia de Hegel, a realidade corresponde ao que é necessário, e também, entende-se que o que é necessário se vê como racional. A realidade que sucumbe a uma nova realidade de forma pacífica é vista como racional, pois o faz sem resistir, mas se há resistência, ela é vista como violenta. Hegel afirma que tudo o que existe tem que morrer, e a face revolucionária de sua filosofia consiste ao fim que se dá ao caráter definitivo dos resultados do pensamento e ação do homem. Nele vemos uma busca pelo conhecimento da verdade, que é o próprio processo do conhecimento, em que não se submete a teses dogmáticas, pregando justamente o contrário, posto que, segundo Hegel, a história se dá por fases transitórias em um processo infinito de desenvolvimento, perdurando apenas o processo de nascer e morrer. Porém, para que ele pudesse construir um sistema filosófico precisava seguir as normas tradicionais e com isso, se via voltado ao dogmatismo, pois teria que tornar a sua filosofia uma verdade absoluta, encontrava-se nesse quesito uma contradição na filosofia de Hegel. Engels coloca que a filosofia termina com Hegel, porque ele é