Análise do livro til

A ascensão do café

A obra Til de José de Alencar ocorre no ano de 1826, em um momento em que o país se encontra numa situação favorável com o sucesso do café. Analisando o contexto histórico e o cenário, o Brasil estava dividido entre o rural e o urbano, porém a área urbana não era unificada. As principais cidades brasileiras, especialmente São Paulo, tinham esse salto nas transformações como resultado do processo de industrialização. A primeira Guerra Mundial foi a responsável pelo primeiro impulso de industrialização e seguinte urbanização. O Brasil contava com 3.358 indústrias em 1907. Em 1920, essa quantidade aumentou para 13.336. Isso resultou no nascimento de uma burguesia industrial se fortalecendo a cada dia, mas isolada pela política econômica do governo federal, direcionada para a produção e exportação do café.

História
Na América do Sul o café chegou através dos franceses quando tentavam colonizar o Novo Mundo. Na tentativa de consolidar origens neste continente é que foram trazidas as primeiras mudas de café para o Brasil.

No começo de entrada, o café obteve pouca busca entre os brasileiros, pois a maioria dos senhores de engenho estavam se dedicando à produção de uma cultura comercial, a cana-de-açúcar. Mas não é difícil de entender porque a cultura do café tomou o lugar da cultura da cana-de-açúcar nas grandes propriedades no Brasil. Primeiramente, a procura por café no mundo era muito maior do que a do açúcar e só aumentava. E também, o café exigia menos mão-de-obra, pois a cana deveria ser replantada (lembrando que não existia qualquer máquinas para a cultura, somente enxada, a foice e pá nas lavouras do Brasil), e o café poderia durar entre 30 a 40 anos em produção. Após 1820 o café começou a substituir o lugar da cana-de-açúcar e de outras formas de cultivos no Rio de Janeiro e em São Paulo. Seguindo por este caminho, a cultura do café de 1820 a 1870, atinge o topo de sua produção na região conhecida como Vale do Paraíba, valorizando o