Análise do filme Filadélfia relacionando-o com a lei

UNIVERSIDADE DA REGIÃO DA CAMPANHA CAMPUS ALEGRETE
CURSO DE DIREITO
DIREITO CONSTITUCIONAL II

BRUNNA FONTOURA
LILLY FERREIRA DA COSTA

FILADÉLFIA
(resenha do filme em relação à lei)

Alegrete
2013
FILADÉLFIA
Título Original: Philadelphia
País de Origem: EUA
Ano de Lançamento: 1993
Em “Filadélfia”, filme dirigido por Jonathan Demme, Andrew Beckett é um competente advogado, que trabalha em um famoso e renomado escritório e portador do vírus da HIV (o vírus da AIDS).
Logo no início do filme, sugem assuntos comuns como os direitos autorais, por exemplo, direito que está regulamentado pela Lei 9.610/98.
No mesmo enredo aparece também Joe Miller, advogado de pequenas causas que sofre discriminação racial por ser negro. O tema racismo é complicado para muitas pessoas, ainda mais quando se trata de lei, o racismo é considerado crime inafiançável e imprescritível, sujeito a pena de recusão, estabelece-se no art. 5º, XLII, da CF, que "a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei".
Porém o enfoque principal é o preconceito contra o advogado soropositivo, que, ao ser descoberto com a doença (AIDS) é demitido do escritório em que trabalha. Andrew então procura a ajuda de Joe para processar seu antigo chefe, neste ponto entra a questão do direito à privacidade, no caso de Andrew não ter falado sobre sua doença, o art. 5.º, inciso X da Constituição Federal oferece guarida ao direito à reserva da intimidade, assim como ao da vida privada.
Joe, que é um homem extremamente machista, não aceita advogar para um homossexual, porém após alguns dias ele muda de ideia ao ver a discriminação sofrida por Joe. A Constituição Federal declara que “todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza [...]” (art. 5º caput). Infelizmente a discriminação é histórica e sempre existiu, sendo praticada pelos indivíduos, pelos governos e pela própria sociedade.
Para o