Análise do filme Arquitetura da destruição, de Peter Cohen

689 palavras 3 páginas
ANÁLISE
O filme de Peter Cohen (Suécia, 1989 – 1992) é um retrato sobre o nazismo e como Hitler conseguiu se utilizar da arte para implantar seu sistema de Raça Pura em uma população que, em grande parte, seria morta com esse regime governista.
O filme retrata o desejo antigo do líder alemão de ser artista. No entanto, frustrado como arquiteto e pintor, é possível se imaginar que Hitler transferiu toda sua fixação em Artes Clássicas para sua ideologia de “raça pura” e também suas políticas governistas. Tanto é que, posteriormente, quando já havia assumido o poder, algumas de suas obras serviram de inspiração em obras arquitetônicas na Alemanha.
Em “Arquitetura da destruição”, Hitler é o arquiteto da destruição. No período entre Guerras, ele aproveita que a arte moderna estava sendo considerada como obra dos judeus. Sendo assim, ele faz uma relação entre a Arte Moderna e a degeneração da arte. Para Hitler e os nazistas, o ideal artístico moderno (e judeu) era distorcer a raça humana, representando isso através de deformações genéticas. Dessa forma, o líder nazista adota uma postura totalmente contrária: a de que se fazia necessário recuperar as formas clássicas.
A arte clássica cultuava o ideal de beleza. Sendo assim, levaram à tona a idéia de realizar uma recuperação dos alemães que estavam “contaminados” por raças inferiores. Assim como na arte, isso seria através da valorização do corpo e do belo.
Peter Cohen ainda sente a necessidade de mostrar como a propaganda foi importante no regime de Hitler para que a idéia de purificação fosse implantada na sociedade alemã. Já que, a propaganda mostrava uma ideologia de um pequeno grupo. Com a eficácia em atingir as camadas da sociedade, o pensamento nazista foi se espalhando pelas camadas e sendo adotado por parte dos cidadãos alemães e começou a justificar as atrocidades realizadas pelo governo.
Foram produzidos diversos filmes e documentários como “Confie em seu médico”, “Vítimas do passado” e “Eu acuso”

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