Análise do cronista francisco de andrade segundo a obra “chronica do muyto alto, e muyto poderoso rey d. joão o iii deste nome”

2363 palavras 10 páginas
Universidade de Lisboa

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Faculdade de Letras

Departamento de História

Análise do cronista Francisco de Andrade segundo a obra “Chronica do Muyto Alto, e Muyto Poderoso Rey D. João o III Deste Nome” a apresentar na disciplina de Teoria da História

Docente: Profª. Doutora Julieta Araújo
Aluna: Isabel Gomes Pinto Cardigos Nº 32606
Turma: TP2

Lisboa, 22 de Junho de 2007

O trabalho a apresentar na disciplina Teoria da História prende-se com a análise de alguns aspectos da crónica de D. João III escrita pelo cronista seiscentista Francisco de Andrade, nomeadamente contextualizar a obra no tempo, referir a noção de História apresentada pelo autor, a razão da elaboração e o objectivo da crónica, qual a metodologia utilizada, e a importância da obra no contexto da actualidade.

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|Cronica do Mvyto Alto e Mvito Poderoso Rey destes Reynos de Portugal Dom João o iii. deste nome. dirigida h a c. r. m. Del Rey |
|Dom Felipe iii. deste Nome Nosso Senhor. Composta por Francisco D'Andrada do seu Conselho, seu Cronista mòr anno 1613. |

A redacção da crónica de D. João III foi incumbida a Francisco de Andrade pelo rei D. Filipe II e confirmada no alvará de 20 de Outubro de 1599 por D. Filipe III. Contudo, e segundo Lopes de Almeida é sabido, por documentalmente atestado, que o encargo da composição da crónica de D. João III andou atribuído durante várias décadas a duas altas personalidades a quem a corte directa e insistentemente suscitava a satisfação desse empreendimento, aliás sem a obter. Além dos encargos oficiais que parece terem obstado ao empenhamento e decisão de finalizar a crónica joanina, os dois comissionados para esse trabalho de pesada responsabilidade não encontram ânimo em si mesmos para triunfar como cronistas oficiais, propósito ambicionado, mas praticamente inatingido. [2] As duas altas individualidades eram Dom António Pinheiro, Bispo de Leiria, e António Castilho. António

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