Análise de "O Processo" de Franz Kafka

Análise da obra "O Processo" de Franz Kafka

Introdução
O processo diz respeito a uma narrativa com um ar desorientado, em que o personagem Josef K. vive surpresas completamente absurdas, geradas por um sistema judiciário maior à lei, mas que no entanto esta dentro dos parâmetro da sociedade. Desenvolvendo-se a história em um clima de confusão e pesadelos, onde a saída lógica parece nunca existir.

Biografia
Franz Kafka nasceu em Praga, 3 de julho de 1883, filho de Hermann Kafka, que era um comerciante judeu e um pai extremamente autoritário, com quem Franz teve uma relação conflituosa, em que esta influenciou diretamente em sua escrita.

Franz Kafka era um tcheco que falava e escrevia em alemão, mas era judeu, sendo alvo dos sentimentos antissemitas e antigermânicos.
Kafka se considerava um estranho porque, como judeu, não pertencia totalmente ao mundo cristão. Por falar alemão, não se integrava aos tchecos completamente. Como judeu de língua alemã, não se incorporava aos alemães da Boêmia. Como boêmio, não pertencia integralmente à Áustria. Como funcionário de uma companhia de seguros de trabalhadores, não se enquadrava por completo na burguesia. Como filho de burguês, não se adaptava de vez ao operariado. Kafka tinha uma existência torta em uma múltipla condição de não pertencer.

Seu ofício era ver gente mutilada. Era lidar com as soluções que o direito gera para os que perderam partes de seu corpo no trabalho. Para os que morreram no trabalho. Ele lidava com seguros para acidente de trabalho. Ver o corpo deformado dos acidentados, olhar os doentes nos olhos, e sentir a rigidez dos efeitos, é doloroso.

Por toda sua vida amorosa teve vários casos mal resolvidos. Todas provocavam o mesmo medo da normalidade, da falta de vocação, reflexos de sua insegurança.

Uma obra essencial para o entendimento das obras de Kafka é Carta Ao Pai, que era para ser um desabafo, porem tomou proporções jamais imaginadas pelo autor. Para muitos estudiosos, Kafka