Análise de atividade do operário de caixa

3. Análise da atividade, que avalia o comportamento do homem no ambiente de trabalho.
Primeiramente, o mobiliário não está adaptado às características dos operadores de caixa;
A maioria permanece em postura inadequada;
Não existem revezamentos nem pausas que poderiam auxiliar na diminuição da tensão desta profissão, causando a sobrecarga, mental e física. Essa atividade é altamente repetitiva, monótona e estressante. Os horários de trabalho ultrapassam as horas estabelecidas para os trabalhadores, existindo igualmente um aumento das horas extras, e consequentemente, diminuindo o descanso semanal destes. É preciso existir pausas para que os operadores de caixa descansem, o que irá contribuir para a recuperação da sobrecarga física e mental.

O espaço interno de trabalho é insuficiente para uma ótima movimentação sem que cause efeitos negativos. O operador de caixa é obrigado a seguir as ordens de seu chefe, ocasionando assim, uma carga enorme de estresse, pois o seu trabalho é supervisionado diariamente. A pressão é grande e o trabalho é pesado, levando alguns funcionários a adquirir doenças devido ao estresse ou pelas atividades exercidas diversas vezes. Alguns chegam a trabalhar em pé por horas, sem pausas e usando da força para guardar as compras dos clientes. Nem sempre o operador de caixa faz apenas o seu serviço, alguns superiores abusam e obrigam que seus funcionários façam uma atividade que não tenha a ver com a sua, um exemplo disso é uma funcionária do
Supermercados BH que recebeu a ordem de limpar o chão, o que não condiz com suas tarefas. Além do estresse diário, das dores e da postura inadequada, o operador de caixa é obrigado a aguentar horas e horas de serviço, o que irá gerar doenças e o afastamento de vários profissionais, caso a empresa não intervenha urgente com uma ergonomia que visa incluir o design adequado do posto de trabalho, e de uma melhoria nas condições ambientais e organizacionais.