Análise da Tumba de Statilii

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Avaliação II

Tumba de Statilii A Tumba da família de T. Statilius Taurus foi construída no Monte Esquilino, que é uma das sete colinas sobre as quais a Antiga Roma foi construída.

O Monte surgiu como um planalto com três pequenos picos: Oppius, Fagutalis e Cispius e era principalmente uma área residencial. Lá podemos encontrar construções como o Pórtico de Livia, o Termas de Trajano, o Palácio de Maecenas e seus jardins e a Casa de Virgílio. A Tumba foi descoberta durante as escavações da Società Compagnia Fondiaria Italiana (1875-1877) em um cemitério no lado norte da Via Praenestina-Labicana. 1
Na Roma Antiga os membros de uma unidade familiar costumavam ser enterrados todos na mesma tumba. Porém, conforme as famílias começavam a ficar maiores, essa prática passou a ser eliminada. Sendo assim os pobres foram relegados a enterros em massa nas periferias das cidades e os ricos adotaram os columbários, que são construções sepulcrais dotadas de pequenos nichos destinados a receber as urnas funerárias.

Esse sistema também foi adotado por clubes funerários e por pessoas que não tinham condições de pagar por tumbas individuais, mas que não queriam fazer parte dos enterros em massa. Alguns columbários eram grandes o suficiente para armazenar mil urnas. Havia columbários subterrâneos e retangulares e os nichos eram organizados em formato de grade. Podiam também ter sarcófagos embaixo do chão, assim como nichos emabaixo da escada. Se o columbário fosse alto o bastante, galerias de madeira também eram possíveis. Pequenas janelas localizadas no teto iluminavam as tumbas; paredes e chão eram geralmente decoradas. Inscrições contendo os nomes dos donos, a data de construção e outras informações podiam ser encontradas na entrada. Um nicho podia armazenar até quatro urnas em dois conjuntos, o de trás seria um pouco mais alto do que o da frente. Em cada nicho havia uma placa de mármore contendo o nome do dono. O valor dos nichos era dependente de sua posição.

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