Análise crítica: a relação entre o tamagotchi e a teoria de donald woods winnicott

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
CENTRO DE EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA E ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL – DPOE
ASPECTOS SOCIO-AFETIVOS DO DESENVOLVIMENTO

STEPHANIE CALADO DIONÍSIO

ANÁLISE CRÍTICA:
A RELAÇÃO ENTRE O TAMAGOTCHI E A TEORIA DE DONALD WOODS WINNICOTT

RECIFE
2010
STEPHANIE CALADO DIONÍSIO

A RELAÇÃO ENTRE O TAMAGOTCHI E A TEORIA DE DONALD WOODS WINNICOTT

TRABALHO DESENVOLVIDO DURANTE A DISCIPLINA DE
ASPECTOS SOCIO-AFETIVOS DO DESENVOLVIMENTO
PROFESSORA GEOVANA VARGAS

RECIFE
2010
Em meados da década de 90, o surgimento de um brinquedo atinge grande proporção mundial, o Tamagotchi.

A brincadeira consiste em cuidar de um bichinho de estimação virtual, em que a criança tem por “obrigação”: alimentá-lo, limpá-lo, brincar com ele, dar carinho e, muitas vezes discipliná-lo. Por meio dos bips e das variadas imagens na tela, o bichinho transparece suas necessidades “fisiológicas”, exigindo que seu dono as satisfaça imediatamente para ele não morrer. Dessa forma, ele impõe suas vontades, estabelecendo uma interação marcada pela dependência.
Quando a sustentação exercida pela mãe for bem sucedida, a criança a vive como uma “continuidade existencial”; no entanto, quando falha, o bebê terá uma experiência subjetiva de ameaça, criando dificuldades de se ter um desenvolvimento normal.
Comparando com a teoria de Donald Woods Winnicott, a mãe suficientemente boa é o “ego-auxiliar” da criança, ou seja, é o contato direto com a realidade, cujo Holding, é a capacidade de percepção da mãe em relação à interpretação das necessidades do bebê.

Criança = Mãe
Tamagotchi = Bebê

As consequências da criação dada pelo dono do brinquedo são diretamente proporcionais: muita comida pode causar ganho de peso excessivo; muito carinho pode mimá-lo e a negligência pode levar o bicho à morte.
Dependendo dos cuidados, o bichinho pode adquirir variadas personalidades:

1 – Pode ser ativo, bem comportado, saudável e obediente;
2 – Ativo, mais ou