Análise crítica do filme: A Batalha de Passchendaele

Análise crítica do filme: “A Batalha de Passchendaele”

Ambientado no ápice da 1ª Guerra Mundial, o filme narra a história do sargento Michael Dunne, que volta ferido físico e emocionalmente dos campos de batalha em Passchendaele para se tratar em sua cidade. Sob os cuidados da enfermeira Sarah Mann, que se apresenta com uma imagem angelical e paciente. Ele logo se recupera e se apaixona por ela. O papel de enfermagem que se enfoca no filme é o de: enfermeira (mulher), solteira, religiosa e obediente. Papel esse que se projeta em nossa mente no primeiro instante em que pensamos em “enfermagem”, por isso ainda existe a falta de reconhecimento para com essa profissão. A enfermeira Sarah sofria de um distúrbio do sono, no qual ela não conseguia dormir tranquilamente, pois quando dormia sofria pesadelos e perturbações; somente quando estava sob o efeito de medicamentos, é que ela conseguia dormir, todo esse quadro patológico se apresentou após morte de seu pai nos campos de guerra. Por isso todas as noites como é possível acompanhar no enredo do filme era comum ver Sarah injetando em si mesma doses de “morfina”. É possível comparar o papel que a enfermeira Sarah desempenha, com outras duas grandes figuras da enfermagem: Florence Nightingale e Ana Neri; pois como elas Sarah também atua no voluntariado de guerra. Com relação ao que se pode observar no comportamento e no desempenho da enfermagem no filme; é visto que todas as enfermeiras são mulheres, religiosas, caridosas, com espírito de serviço, abnegadas, obedientes e compromissadas em doar-se para ajudar o próximo. A enfermagem presente no filme retrata a noção de ajuda, cuidado, em meio a uma guerra e muitos feridos exigia da equipe médica e enfermeiros habilidade, devoção, entrega total da equipe, vê-se ainda a proteção escassa havendo contato direto com sangue ao tratar ferimentos dos soldados e falta de equipamentos necessários para auxiliar os tratamentos. Desde a Idade Média e comum