Análise Carnaval

Antropologia Cultural (SOC1302) – 3º Período
Trabalho Etnográfico - Carnaval Uma Análise do Bloco das Piranhas

Introdução:
Ao trabalhar em uma etnografia, o antropólogo deve buscar, ao máximo, a neutralidade ao analisar os rituais estudados. Acreditamos que seja, sim, um desafio abandonar o preconceito quando se vai para ambientes inóspitos ou ambientes onde simplesmente não estamos habituados a visitar. Mas o fato curioso com o qual nos deparamos, foi que o nosso trabalho de campo foi feito em meio à festividade carnavalesca do Rio de Janeiro, que para nós, crescidos e criados na Cidade, já não é algo de se estranhar. Ou seja, nosso preconceito sobre o carnaval é o oposto do preconceito que teríamos com os índios sonacirema – estudados pelo antropólogo, Horace Minner. Já estamos familiarizados com a festa e com a maioria dos rituais presentes nesse período. Sobre o carnaval:
Segundo historiadores, essa festividade começou na Grécia em meados dos anos 600 a 520 a.C.. Através dessa festa os gregos realizavam seus cultos em agradecimento aos deuses pela fertilidade do solo e pela produção. Porém o ritual foi adotado anos depois pela Igreja Católica e se alastrou pelo mundo. Cidades como Nova Orleans, Paris, São Paulo e Rio de Janeiro comemoram o carnaval muitas vezes com nomes diferentes a essa mesma festa e diferentes tradições em meio a ela também.
No Rio de Janeiro, o carnaval lota as ruas e os foliões variam desde indivíduos que cultivam relações pacíficas entre os demais até aqueles que já prezam mais por um ambiente conflituoso e caótico – veja como a imparcialidade soa realmente desafiadora. As comemorações são regadas de bebidas alcoólicas e, em menor escala, outras drogas – o que contribui para um comportamento extremo.
Há muito o que se explicar sobre o carnaval – no Rio de Janeiro e no mundo -, mas essa definição contribui fortemente para a construção do cenário que queremos que seja idealizado. A análise do bloco das piranhas:
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