Antígona - Sóclates

667 palavras 3 páginas
Polinices e Etéocles, dois irmãos que lideravam lados opostos na guerra civil de Tebas, tinham sido mortos em combate. Creonte, o novo governante de Tebas, tinha declarado que Etéocles será honrado e Polinices desgraçado. O corpo do irmão rebelde não será santificado pelos ritos sagrados e será deixado insepulto para ser devorado pelos animais. Antígona e Ismena são as irmãs dos mortos e agora também são as últimas filhas do infeliz Édipo.

Ao começar a história, Antígona e Ismena se encontram secretamente à noite do lado de fora dos portões de Tebas. Antígona deseja enterrar o corpo de Polinices, apesar do edito de Creonte. Ismena recusa-se a ajudá-la, temendo a pena de morte, e não consegue dissuadir Antígona de prosseguir sozinha com seu plano.

Creonte chega, juntamente com o Coro dos anciãos de Tebas. Ele busca o apoio deles nos dias vindouros; ele está particularmente interessado em conseguir apoio para seu edito sobre o corpo de Polinices. O Coro garante seu apoio. Um Sentinela entra, temeroso, e informa que o corpo tinha sido sepultado. Furioso, Creonte ordena ao Sentinela que ache o culpado, ou ele mesmo será executado no seu lugar. O Sentinela sai e retorna pouco tempo depois, trazendo Antígona presa. Creonte a interroga e ela não nega o que tinha feito. Ela argumenta destemidamente com Creonte sobre a moralidade do edito e sobre a moralidade do seu ato. Creonte se enfurece e, pensando que Ismena a tinha ajudado, convoca a jovem. Ismena tenta confessar falsamente o crime, buscando morrer com a sua irmã, mas Antígona não aceita isso. Creonte ordena que as duas mulheres sejam presas temporariamente.

Herão, filho de Creonte e noivo de Antígona, entra para prestar fidelidade ao seu pai. Ele inicialmente parece inclinado a obedecer Creonte. Mas quando Herão tenta gentilmente persuadir seu pai a poupar Antígona, a discussão se deteriora e logo os dois homens estão insultando-se mutuamente. Herão sai, jurando nunca mais ver Creonte.

Creonte decide

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