Antropologia

401 palavras 2 páginas
2. Etnocídio
Destruição de uma etnia no plano cultural.
Quando alguém não respeita a cultura do outro e quer mudá-la.

Pierre Clastres (Paris, 7 de maio de 1934 — Gabriac, 29 de julho de 1977)) foi um importante antropólogo e etnógrafofrancês da segunda metade do século XX.Foi diretor de pesquisa no Centre National de la Recherche Scientifique (CNRS, Paris) e membro do Laboratoire d’Anthropologie Sociale do Collège de France. Realizou pesquisas de campo na América do Sul entre os índios Guayaki, Guarani e Yanomami.
Segundo o autor, o termo genocídio remete à ideia de raça e ao desejo de exterminar um povo, como aconteceu na Alemanha, com a dizimação dos judeus europeus pelos nazistas. Já o etnocídio, remete à destruição da cultura, dos costumes e crenças. Esse termo surgiu para descrever a aniquilação cultural indígena na América do Sul.
Clastres aborda o “estranhamento” dos povos perante ao Outro. A diferença étnica nunca é compreendida como diferença positiva, mas sempre inferior segundo um eixo hierárquico. A identificação da má diferença gera dois tipos de comportamento; o genocída e o etnocída; o genocída é caracterizado pela identificação da má diferença, negação e não aceitação do outro, o etnocída também; entretanto, ele não só nega o outro, como o idealiza como imagem e semelhança do “eu”, submetendo o povo “secundário” aos interesses dos dominadores. Baseado na ética do humanismo, o ocidental acredita que o etnocídio é praticado para o bem do índio, já que no estado “selvagem” em que se encontra, ele está fadado à uma vida infeliz e miserável.
O Estado é uma máquina etnocida utilizada para destruição das diferenças, tendo como justificativa o discurso humanista do direito à igualdade.
Para Clastres, o capitalismo é outro fator determinante para a submissão dos povos ao genocídio ou etnocídio. A oposição ao despedício do sistema de produção capitalista não permite espatória para os povos “improdutivos”, o que os leva a escolha de serem absorvidos ou

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