Antropologia

Resenha da obra:

HUNT, E.K. História do pensamento econômico/ Capítulo 4. Tradução: José Ricardo Brandão Azevedo. 7ª Edição/ Rio de Janeiro/ Campus, 1981.

Malthus viveu numa época tumultuada, de intensos conflitos de classes, e suas obras refletem sua posição com relação a esses conflitos. Havia dois conflitos principais: Primeiro a Revolução Industrial e em segundo um intenso conflito entre a classe proprietária de terras e a nova classe capitalista industrial.
Em toda a época da Revolução Industrial, não há dúvida de que o padrão de vida dos pobres caiu muito em detrimento aos padrões das classes superiores. Com a revolução, um novo sistema foi instalado para gerar lucros à classe capitalista e esse sistema fabril destruiu o modo de vida dos trabalhadores que eram dedicados à atividade artesanal. Por isso, esse novo sistema permitiu somente que a relação entre o trabalhador e o empregador fosse através do mercado impessoal. Houve também uma extensa divisão do trabalho, o qual Marx criticava por se massacradora às classes trabalhistas que viviam de modo desumano, trabalhando várias horas por dia em condições servis.
Contudo, esse modo de vida gerava grande insatisfação por parte dos trabalhadores, os quais fomentavam intensos conflitos trabalhistas. Na esfera político-econômica um dos problemas centrais eram as leis do milho, que definiam os altos preços dos produtos agrícolas e logo mais a lei dos cereais que proibia todas as importações de cereais até atingir um preço elevado. Através desses problemas podemos identificar duas insatisfações de ambos os lados: por parte dos trabalhadores, as suas condições miseráveis de vida e de outro o declínio econômico dos capitalistas.
Ao vivenciar esse período, Malthus então, propõe algumas soluções, as quais serão mais detalhadas adiante. A principal preocupação de Malthus era basicamente às leis dos cereais e a luta entre os proprietários de terra e os capitalistas. É importante observar que