Antropologia
“Discipline and Practice: The Anthropology of Marketing and Marketing Anthropology”
A primeira questão levantada pelo texto é: será que a antropologia pode ser realmente útil para o marketing? Não existe razão para não o ser: a verdade é que a primeira sempre se interessou por conceitos muito presentes no marketing, como troca e reciprocidade. E também são os antropólogos que afirmam existir mais do que um tipo de mercado e que os mercados são construções socioculturais. Todas estas afirmações deveriam pesar no trabalho dos marketers; mas, na realidade, os marketers não dão grande uso aos estudos antropólogos, talvez porque os métodos utilizados na antropologia são subjectivos e não científicos, ao contrário dos usados no marketing: objectivos, científicos. A segunda parte do texto refere-se a um case study, acerca de uma agência de publicidade no Japão que utiliza o marketing nas suas tarefas. O texto aborda os seguintes pontos:
As funções sociais que o marketing desempenha na agência: ajuda a reforçar tanto a competitividade como a entreajuda na empresa;
O paradoxo entre as práticas aparentemente objectivas da equipa de marketing e a subjectividade e inspiração da equipa criativa, que pode levar a conflitos entre as duas equipas;
A relação entre os critérios científicos do marketing e os critérios artísticos da publicidade em si, e como se tem de saber ter as duas em conta e relacioná-las, de modo a resolver os problemas apresentados pelo cliente de modo eficaz;
Um comentário acerca da relação antropologia-marketing: ainda existem diferenças que impedem que seja esta relação fosse tão positiva como poderia ser. “Consumo como Cultura Material”
O texto foca-se, tal como o título indica, na cultura material e no consumo. O autor refere que, se analisarmos o consumo sob a perspectiva do material, chegamos à conclusão de que o ele pode estar em oposição à cultura material, partindo assim para
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