Antropologia segundo geertz, marshal shalins e margareth mead

1224 palavras 5 páginas
RESENHA – ANTROPOLOGIA GERAL E JURÍDICA * MEAD, Margareth, 1901-1978. Sexo e Temperamento; tradução: Rosa Krausz . São Paulo : Perspectiva, 2006. * SAHLINS, Marshal David, 1930. Cultura e Razão Prática; tradução: Sérgio Lamarão – Rio de Janeiro : Jorge Zahar, 2003. * GEERTZ, Clifford, 1973. A Interpretação das Culturas; Rio de Janeiro : S.A, 1989.
Aluno: João Gabriel Chagas Lopes
Professor: Gilton Mendes Margareth Mead, em seu livro Sexo e Temperamento, inicia um estudo em três sociedades consideradas “primitivas” ( para nós), as quais localizavam-se na Papua Nova Guiné, com o intuito de demonstrara, científica e objetivamente, que as supostas diferenças comportamentais entre homens e mulheres são meramente um fruto de construções sociais, e não temperamentos inatos. Inicialmente, a autora começa sua explanação afirmando que toda sociedade, seja em maior ou menor grau, apoderou-se de diferenças (aqui se incluem as sexuais) ou peculiaridades dos indivíduos para estabelecer papéis sociais definidos a cada um de seus membros. Como exemplo, Margareth cita a tribo dos aborígines siberianos, que concediam o título de xamã aos indivíduos com deficiência mental ( segundo o nosso ordenamento social) e que, a partir deste fato, a palavra do xamã era considerada como lei. O segundo exemplo dado pela autora refere-se à tribo dos Mundugumor, os quais criam que o homem nascido com o cordão umbilical, e somente este homem, tinha o talento inato para realizar pinturas. Mead defende que a atribuição de temperamento e papéis distintos a cada gênero é fruto de cada cultura, da imaginação humana. Para sustentar seu argumento, Margareth Mead compara a sociedade ocidental com três comunidades as quais estudou, a saber: os Arapesh, os Mundugumor e os Tchambuli. É sabido que, na nossa sociedade tradicional, o homem tem o papel de gênero “dominante”, “agressivo” e “corajoso”, enquanto às mulheres são atribuídas características

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