antropologia: Homem, Pensamento e Cultura
“A natureza dos homens é a mesma, são os seus hábitos que os mantém separados”.
(Confúcio, séc. IV a.C.)
O trabalho examina os conceitos antropológicos da cultura segundo a abordagem Funcionalista de Malisnowski, Estruturalismo de Levi-Strauss e Interpretativo de Geertz, acompanhando como cada um destes autores interpela a relação do indivíduo e sociedade em uma cultura.
Incialmente analisamos a Teoria Funcionalista de Malinowski, que foi um dos principais expoentes da antropologia funcionalista britânica da primeira metade do século XX. Para ele, cada sociedade deveria ser estudada como um “todo”, como um organismo possuidor de uma lógica interna e singular, subdividido através de uma complexa rede de relações entre os indivíduos. Ele também acreditava que a análise antropológica deveria se realizar de forma sincrônica, imediata e levando em conta os fatores sociais, psicológicos e biológicos dos nativos.
No livro Uma Teoria Científica da Cultura, Bronislaw Malinowski (1978) afirma que a cultura representa a totalidade social, o conjunto de todas as instituições, um “ambiente artificial”, uma forma de resolver as necessidades humanas. O mesmo define função como uma ação coletiva responsável por satisfazer uma necessidade (fome, procriação, proteção etc.). Mas, para que isso ocorra, é preciso que haja cooperação, organização entre os indivíduos. A organização, por sua vez, precisa de um arranjo, de uma estrutura bem definida, a qual se chama instituição. Para que uma instituição possa existir, um conjunto de valores tradicionais que dizem respeito a essa instituição necessita ser aceito pela coletividade, bem como é necessário que haja relação entre as pessoas e com o ambiente físico e com a cultura.
A segunda abordagem a ser analisada é o estruturalismo, podemos dizer que está é uma espécie de refinamento do funcionalismo. Mas ambos possuem modelos de abordagem que permite explicar sincrônicos da cultura; ou