Antropologia - etnocentrismo

O ministério da cultura afirmou, durante a solenidade, que a Copa do Mundo de 2014 vai ter um diferencial. “Vamos trabalhar não só o Brasil que os estrangeiros veem, ou seja, o país do samba, do futebol, do Carnaval e da alegria, mas também o Brasil da desigualdade ainda existente, o Brasil com problemas sociais, que precisa de soluções”, expressou. “Vamos trabalhar em cima da realidade, da diversidade cultural e social brasileira”.
Todo esse trabalho voltado para a Copa vai mexer com a autoestima do próprio brasileiro, afirmou o ministério da cultura no Brasil: “O Brasil do Bumba-meu-Boi, das manifestações folclóricas, das culturas indígenas, dos pontos de cultura de todo o país e uma série de outras manifestações culturais serão mostradas. Vamos trabalhar com o imaginário e com o Brasil como ele é”.
O secretário executivo da Secretaria de Direitos Humanos afirmou durante a cerimônia que “a Copa de 2014 é uma grande oportunidade de mostrarmos o que somos e o que queremos ser. É o momento de apresentarmos os nossos valores”.

O brasileiro tem uma visão etnocentrica da nossa cultura, pois ainda enxerga a cultura brasileira feita de partes fora do contexto social em que ela acontece, fazendo com que as manifestações culturais como o carnaval e outras festas sejam divulgadas as quatro cantos do mundo como uma forma de propagar a alegria e a descontração do brasileiro, criando assim o conceito e preconceito que o Brasil é um país da bagunça, da farra e da folia.
Se enxergarmos e vivermos a cultura de cada região do país a partir do relativismo cultural ou do funcionalismo, vamos compreender que as suas crenças, costumes, danças e artes fazem parte do contexto da região aonde foram desenvolvidas e não precisam ser comparadas, pois são sistemas inteiros e não partes que precisam ser aceito para ser ‘certo’. Pois este conceito de certo ou de errado, de bonito ou de feio, de aceitável ou inaceitável acontece quando somos etnocêntricos e precisamos abolir esta